As lesmas, caracóis e caramujos são moluscos que apresentam redução ou ausência total de concha calcária. A boca está situada na parte inferior da cabeça e dentro há uma lingueta denominada rádula, que é denticulada como uma raspadeira, usada para triturar os alimentos. Esses bichos normalmente possuem hábito alimentar noturno, são hermafroditas, ovíparas e produzem muco sobre o qual se deslocam, deixando um rastro brilhante por onde passam. São mais ativas à noite e nas horas amenas do dia, protegendo-se do sol em locais úmidos ou se enterrando no solo. Esses moluscos podem hibernar e entrar em quiescência, nos períodos de baixas temperaturas e de estiagem prolongada.
Diversas espécies de lesmas e caracóis causam danos em lavouras e hortas, pois se alimentam de plântulas, brotos, folhas e de vagens novas.
O controle de lesmas e caracóis pela aplicação de práticas isoladas geralmente é ineficaz, sendo necessário empregar métodos integrados para manter as populações dessas pragas em níveis que não causem dano econômico. Algumas práticas são recomendadas no manejo desses moluscos, indicadas principalmente para combater os focos iniciais de infestação, evitando que se dispersem por toda a área de cultivo, que inclui a rotação de culturas, eliminação de restos culturais, redução da irrigação e a adoção do preparo do solo pelo sistema convencional, pelo menos por algumas safras, pois, nas lavouras conduzidas pelo sistema de semeadura direta sobre a palha, as lesmas normalmente encontram alimento, abrigo e umidade adequada para sobreviver e se proliferar.
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